Brasil

Empresas escondem intoxicações de trabalhadores rurais por agrotóxico

Levantamento inédito revela que empresas não notificam casos de 2 em cada 3 trabalhadores com carteira assinada intoxicados por pesticida.

Empresas escondem intoxicações de trabalhadores rurais por agrotóxico

- Foto de Marizilda Cruppé para Human Rights Watch.

"Está agendada para o dia 30 de setembro a avaliação de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF n.221), com relação à lei gaúcha dos agrotóxicos. Lei 7747/82. A demanda vem do Partido Democratas (DEM), que é base do governo Bolsonaro, e tem entre seus destaques aquele gaúcho que confessou crime eleitoral e foi perdoado após pedido de desculpas, pelo ex-juiz que se tornou ministro após determinar prisão sem provas de Lula, e hoje é carta fora do baralho que ajudou a montar. Resumidamente, trata-se do seguinte: com apoio das entidades atuantes em favor do uso dos agrotóxicos, o DEM solicita desmonte completo da lei gaúcha (7747/82), que impede comercialização, neste estado, de venenos que não tenham uso autorizado nos países onde são fabricados".

Mídia corporativa, mentiras na ONU, lei gaúcha ameaçada e a memória desta geração

Foto del Sitio: DW

A Amazônia tem se tornado terra de conflitos, nem sempre conhecidos, o que muitas vezes os faz invisíveis. No Brasil, a Comissão Pastoral da Terra – CPT, desde 1985, elabora o Caderno de Conflitos no Campo, que tem ganhado grande reconhecimento tanto dentro como fora do Brasil. Nos últimos anos, a Amazônia tem se tornado o foco principal desses conflitos relatados todo ano pela CPT, fruto da cobiça dos poderosos, que estão atrás de uma terra em disputa, ou para melhor dizer, de uma terra que tem dono, os povos indígenas e as comunidades tradicionais, que estão morrendo na defesa de uma terra que é sua e os poderosos estão querendo lhes roubar.

Lançado o Atlas de Conflitos Pan-Amazônico, “um grito de defesa e de proteção da Amazônia e de seus povos”

Foto del sitio: Ciberia

Coordenado pela Comissão Pastoral da Terra, levantamento inédito analisou situação em quatro países da Amazônia. Questão agrária é o principal motivo de confronto no país.

Brasil é líder em conflitos socioambientais na Amazônia

Cronologia de um desastre anunciado: ações do Governo Bolsonaro para desmontar as políticas de Meio Ambiente no Brasil

O atual cenário político e socioambiental brasileiro demonstra o resultado do desmonte realizado pelo Governo Bolsonaro, os ataques constantes contra os órgãos e entidades socioambientais, além dos discursos contra a atuação dos servidores e as normas ambientais. Desde 2019, com o início do atual governo, tem havido um aumento em número e extensão dos incêndios florestais, expansão do desmatamento da Amazônia; vazamento de óleo atingiu diversos pontos da costa brasileira sem que o governo se mostrasse capaz de dar uma resposta rápida e competente que possibilitasse descobrir os responsáveis por sua origem; as tentativas de incriminar e intimidar indígenas, ambientalistas e organizações não-governamentais, além de intimidação e cerceamento da ação dos servidores da área ambiental, resultando em um real e deliberado desmonte das instituições públicas de meio ambiente.

Cronologia de um desastre anunciado: ações do Governo Bolsonaro para desmontar as políticas de Meio Ambiente no Brasil

Foto: Thomas Bauer

Ao todo, 75 instituições nacionais e estrangeiras lançaram campanha #CerradoEmExtinção para lembrar o quanto ele é ameaçado pela monocultura, pela criação de gado e pela mineração; bioma já perdeu 47% de sua cobertura original.

Campanha reforça importância do Cerrado para segurança alimentar de povos tradicionais

Organizações sociais anseiam que relatório da ONU colabore para enfrentamento à política brasileira do veneno

Ex-relator de resíduos tóxicos declarou como preocupante o uso de agrotóxicos no país. Articulação brasileira participa de sessão desta segunda-feira (21).

Organizações sociais anseiam que relatório da ONU colabore para enfrentamento à política brasileira do veneno

- Imagen tomada de Outras Palavras.

Em conluio com corporações de refrigerantes e ultraprocessados, ministérios agem para reescrever o Guia Alimentar do Brasil, considerado um dos quatro melhores do mundo. Mudança pode ter efeitos dramáticos nas políticas públicas.

A investida do governo em favor da comida-lixo