Brasil

Pescadores artesanais, vazanteiros, retireiros e pantaneiros

Como o Cerrado é o berço das águas, todos os povos do Cerrado constroem uma relação íntima com as águas desse imenso domínio macroecológico e paisagístico. Mas, neste oitavo artigo da série “Saberes dos Povos do Cerrado e Biodiversidade”, vamos conhecer um pouco mais dos modos de vida dos povos e comunidades que têm sua vida ligada aos ciclos das águas. As comunidades tradicionais vazanteiras, retireiras, pantaneiras e de pescadores artesanais habitam as ilhas e beira de rios que nascem no Cerrado, como o São Francisco, o Araguaia, o Tocantins e o Paraguai.

Foto de Bruno Kelly

Más de un millón de kilómetros cuadrados pueden haber sido destruidos en la Amazonía brasileña no solo por la deforestación, sino por la degradación, un fenómeno menos conocido, pero que entre 1992 y 2014 superó la deforestación en cuanto a superficie afectada, halló estudio.

Degradación en la Amazonia es mayor que la deforestación

Foto del sitio: bichos de Campo

En el marco de las Cátedras Bolivarianas de Resumen Latinoamericano realizamos una conferencia y coloquio con el referente Joao Pedro Stedile, del Movimiento Sin Tierra de Brasil. 

Pensamiento Crítico. Conversatorio con Joao Pedro Stedile, del MST de Brasil

Diante de mentiras que ninguém acredita, é preciso reafirmar o óbvio: As queimadas são culpa do agronegócio!

"Os grileiros se aproveitam da leniência do governo para incendiar o Pantanal, o Cerrado e a Amazônia e, assim, destruir a vegetação das terras públicas, em sua maioria devolutas e tradicionalmente ocupadas, buscando consolidar processos de grilagem. Contam, desde o princípio, com a perspectiva de posterior regularização fundiária sobre as terras griladas, ou mesmo com a conivência dos Cartórios de Imóveis, e com a anistia do desmatamento ilegal, mesmo sobre áreas de reserva legal obrigatória de imóveis rurais já regularizados. É um ciclo histórico de fogo, desmatamento, grilagem e anistia, baseado na certeza da impunidade, e aprofundado por um governo que desmonta os órgãos de fiscalização e monitoramento e arma as classes proprietárias rurais para avançar com a pistolagem e conflitos no campo".

Diante de mentiras que ninguém acredita, é preciso reafirmar o óbvio: As queimadas são culpa do agronegócio!

Foto del sitio: Brasil de Fato

Com cerca de 16 mil focos de incêndio registrados pelo INPE (Instituto de Pesquisas Espaciais) até o último dia 17 de setembro, o Pantanal vive a maior queimada de sua história, que começou em 21 de julho e já destruiu quase 2 milhões de hectares – equivalente a 20 mil quilômetros quadrados, cerca de 15% da área total do bioma. As imagens de animais e planícies inteiras queimando rodaram o mundo.

“Já queimaram uma área tão grande que os bichos não têm mais para onde correr”

- Centenas de cartas de crianças foram entregues aos bombeiros que trabalham na operação de busca em Brumadinho. Foto de Douglas Magno.

600 dias depois do último desastre de Minas, sobreviventes ainda lidam com as perdas, agravadas pelos efeitos da pandemia do coronavírus no Brasil. 82% deles têm sinais de estresse pós-traumático.

Filhos e órfãos de Mariana e Brumadinho enfrentam a infância interrompida por uma tragédia que não acabou

Empresas escondem intoxicações de trabalhadores rurais por agrotóxico

Levantamento inédito revela que empresas não notificam casos de 2 em cada 3 trabalhadores com carteira assinada intoxicados por pesticida.

Empresas escondem intoxicações de trabalhadores rurais por agrotóxico

- Foto de Marizilda Cruppé para Human Rights Watch.

"Está agendada para o dia 30 de setembro a avaliação de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF n.221), com relação à lei gaúcha dos agrotóxicos. Lei 7747/82. A demanda vem do Partido Democratas (DEM), que é base do governo Bolsonaro, e tem entre seus destaques aquele gaúcho que confessou crime eleitoral e foi perdoado após pedido de desculpas, pelo ex-juiz que se tornou ministro após determinar prisão sem provas de Lula, e hoje é carta fora do baralho que ajudou a montar. Resumidamente, trata-se do seguinte: com apoio das entidades atuantes em favor do uso dos agrotóxicos, o DEM solicita desmonte completo da lei gaúcha (7747/82), que impede comercialização, neste estado, de venenos que não tenham uso autorizado nos países onde são fabricados".

Mídia corporativa, mentiras na ONU, lei gaúcha ameaçada e a memória desta geração