Agronegocio

A Caravana Matopiba, composta por especialistas em direitos humanos e desenvolvimento econômico e rural, avaliou que a grilagem de terras e a expansão das monoculturas de soja deixam um rastro de devastação ambiental generalizada, além de inúmeros impactos sociais nas comunidades da região.

"A principal causa de desmatamento no Cerrado é a expansão do agronegócio sobre a vegetação nativa. Entre 2007 e 2014, 26% da expansão agrícola ocorreu diretamente sobre vegetação de Cerrado."

A bancada ruralista foi a principal frente responsável por dar sobrevida ao governo de Michel Temer (PMDB). Dos 263 votos pelo arquivamento da denúncia contra o presidente no dia 2 de agosto, 129 foram dados por deputados da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA).

Entre 2013 e 2015, o Brasil destruiu 18.962 km² de Cerrado. Isso significa que a cada dois meses, neste período, perdemos no bioma o equivalente à área da cidade de São Paulo. Este ritmo de destruição o torna um dos ecossistemas mais ameaçados do planeta.

La deforestación por la siembra agroindustrial de soya ha provocado la pérdida de más de 40 mil hectáreas de selva en la región de los Chenes en Campeche. En los últimos años, los mayas que habitan la zona desde hace miles de años decidieron defender su tierra y su aire, pero también su principal forma de vida: la apicultura.

"El crecimiento de la producción de los agrocombustibles, sobre todo el etanol derivado del cultivo de caña de azúcar, esconde los impactos socioambientales existentes en el interior del sector sucroenergético brasileño."

"O decreto de Temer põe em risco um ecossistema de importância singular para a regulação climática do Brasil e do mundo e ainda tira o direito de uma instituição nacional pesquisar a rica biodiversidade local, que pode trazer soluções para muitos de nossos problemas."

"A reação da sociedade a essa política de terra arrasada começa a se esboçar, como disso dá mostras uma petição da Avaaz que já conta com muitos milhares de assinaturas e cujas adesões avançam a passos largos" escreve Luiz Marques, professor livre-docente do Departamento de História do IFCH /Unicamp, em artigo publicado por Jornal da UNICAMP.