Acaparamiento de tierras

A violência e grilagem de terras no Estado do Piauí

A Comissão Pastoral da Terra – Regional Piauí, ao tempo em que denuncia a grilagem de terra e a violência no campo no estado do Piauí, repudia essa prática e torna público mais um caso desumano, arbitrário e de irregularidade ao direito à terra e ao território.

A violência e grilagem de terras no Estado do Piauí

- Fiat foi uma das responsáveis pelo plano de manejo do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Minas Gerais - Faagoncalves / Divulgação.

Cerca de 59% dessa área está em nome da Fiat, em MG; advogada alerta para subnotificação e analisa interesses. Pessoas físicas e jurídicas estrangeiras controlam, formalmente, 17,3 mil hectares de unidades de conservação (UCs) no Brasil. O número, obtido pela reportagem via Lei de Acesso à Informação, é referente à soma de 39 áreas, registradas em nome de 27 pessoas físicas e seis pessoas jurídicas diferentes.

Estrangeiros controlam ao menos 17 mil hectares de unidades de conservação no Brasil

Operações no mercado de terras do fundo de pensão TIAA e da universidade de Harvard são julgados ilegais

O INCRA e o Tribunal de Justiça da Bahia reconheceram que o fundo de pensão da empresa estadunidense TIAA e o fundo de investimentos da Universidade de Harvard adquiriram ilegalmente centenas de milhares de hectares de terras no Cerrado. As decisões emitidas pelo INCRA e pelo Tribunal de Justiça da Bahia estão detalhadas em um novo relatório da AATR, Rede Social e GRAIN. 

Operações no mercado de terras do fundo de pensão TIAA e da universidade de Harvard são julgados ilegais

Plantação de soja no Mato Grosso; no país, 2 mil latifúndios ocupam área maior que 4 milhões de propriedades rurais - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Uma área equivalente a duas vezes a região Sudeste do Brasil, ou 2,12 milhões de quilômetros quadrados, ficará disponível para a compra por estrangeiros, caso vingue o Projeto de Lei (PL) 2.963/2019, que facilita o acesso de estrangeiros a terras brasileiras, aprovado pelo Senado na última terça-feira (15)  A proposta, que segue para votação na Câmara dos Deputados, autoriza a compra, por pessoas físicas ou jurídicas estrangeiras, de até 25% da área de municípios brasileiros.

Senado aprova PL que facilita compra de terras por estrangeiros; entenda os riscos

- Foto de Greenpeace Brasil.

Florestas e populações tradicionais seguem sendo ameaçadas com mais esse estímulo à invasão de terras públicas por criminosos e desmatadores.

Governo Bolsonaro lança programa “Invade Brasil”, mais um presente para grileiros

Pastoreo tradicional en Senegal | Foto: Revista SABC

Nos detenemos en dos casos de acaparamiento de recursos efectuados por empresas españolas en África. Quizá nos ayude a entender algunos de los motivos de la migración y la enorme dimensión del impacto del sistema alimentario industrial.

Sandías y tomates. Otro expolio africano

- Imagen de Oakland Institute.

Un informe reciente del Instituto Oakland detalla las diversas formas en que los gobiernos, voluntariamente o por la presión de las instituciones financieras y los llamados países donantes, intentan privatizar la tierra y hacerla accesible para ser explotada. Esas formas incluyen a las reformas agrarias, cambios en las leyes y reglamentaciones, uso de nueva tecnología para el registro de tierras, así como la eliminación de las salvaguardas vigentes que protegen a los pueblos indígenas y el medio ambiente.

¿Por qué hay que rechazar los intentos de mercantilizar la tierra?

- Trabajadores de las plantaciones de palma aceitera de Feronia Inc. en Lokutu, República Democrática del Congo. La empresa canadiense recibió más de 140 millones de dólares de los bancos de desarrollo. (Foto: Beeld Hollandse Hoogte / Kris Pannecoucke)

Entre el 9 y el 12 de noviembre de 2020, se reunirán 450 instituciones financieras de todo el mundo en lo que dicen que es la primera reunión internacional de bancos públicos de desarrollo, en una reunión a la que llaman la cumbre “Finanzas en Común”, bajo el auspicio del gobierno francés. Las instituciones, cuyo rango va del Banco Mundial al China Development Bank, destinan entre todos 2 billones de dólares al año en los así llamados proyectos de desarrollo — carreteras, plantas de energía, plantaciones agroindustriales y más. Gran parte de este gasto lo financia el público —nosotros— motivo por el que se llaman a sí mismos “bancos públicos de desarrollo”. Pero nuestras contrapartes en el terreno y nuestra experiencia nos muestra que no son públicos y que lo que financian no es desarrollo.

No deberían llamarles bancos públicos de desarrollo