Haití

A notícia de que a multinacional Monsanto iniciou uma doação de 475 toneladas de sementes de milho ao Haiti vem causando sérias divergências na sociedade haitiana, em especial nos movimentos camponeses.

El próximo viernes la organización agraria realizará una marcha bajo el lema “Luchar contra Monsanto y sus cómplices en Haití”. Luego del terremoto del 12 de enero, la empresa multinacional resolvió donar el equivalente a 4 millones de dólares en semillas transgénicas de maíz híbrido, repollos, zanahoria, berenjena, melón, cebolla, tomate, espinaca y sandía

O início desta semana foi marcado por protestos e violência no Haiti. Durante todo o dia de ontem foram registradas manifestações, nas ruas da capital Porto Príncipe, pela renúncia do presidente René Preval e a saída da Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti (Minustah). Na segunda-feira, estudantes foram surpreendidos pela presença de soldados do organismo da ONU que invadiram uma universidade. Alguns estudantes foram presos

Malestar y rechazo provocó la donación de toneladas de semillas transgénicas realizada por la transnacional Monsanto con el respaldo de la embajada de Estados Unidos, a la nación de Haití, empobrecida y golpeada por un devastador terremoto el 12 de enero de 2010

El último día 10, denuncias del padre inglés Jean-Yves Urfié, ex profesor de química del Collège Saint Martial, en Puerto Príncipe, capital de Haití, hicieron públicas las embestidas de la transnacional Monsanto en el país. Con el pretexto de ayudar en la recuperación del sector agrícola de la nación, arrasada por un terremoto, la empresa donará 475 toneladas de maíz transgénico, más fertilizantes y pesticidas

Sementes transgênicas estão sendo doadas ao Haiti pela empresa estadunidense Monsanto. A denúncia foi feita no último dia 10 de maio em artigo escrito pelo Padre inglês Jean-Yves Urfié, ex-professor de química do Collège Saint Martial, em Porto Príncipe.

Sob o lema “Segurança e Soberania Alimentar são as maiores armas para combater a fome no mundo, especialmente no Haiti”, centenas de camponeses e camponesas haitianas marcharam pelas ruas do município de Gwomòn, no departamento de Latibonit. A marcha fez parte de uma série de manifestações que se espalharam pelo país no último sábado, primeiro de maio, Dia Internacional dos Trabalhadores

O Kat Je Kontre, articulação dos movimentos camponeses que compõe a Via Campesina Haiti, se pronuncia pela primeira vez após o terremoto de 12 de janeiro de 2010.