MST - Brasil

O professor de geografia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Bernardo Mançano Fernandes, especialista em questão agrária, afirma que ficou impressionado com a execução de Valmir Mota de Oliveira, o Keno, militante da Via Campesina e do MST, na área de experimentos ilegais da Syngenta, que contratou milícia armada para enfrentar os trabalhadores rurais

Brasil: morte na Syngenta sela união de atrasado e moderno na violência, diz Mançano

Envia adesão a nota de repúdio:"As entidades que assinam esta nota apresentam o seu veemente repúdio às ações violentas praticadas contra os trabalhadores rurais do Paraná que ocupavam o campo de experimentos transgênicos da Syngenta, em Santa Tereza do Oeste, Paraná. Os camponeses ocuparam a área de experimentos de transgênicos da Syngenta às 06h do dia 21 de outubro, como forma legítima de reivindicar que a área seja transformada em Centro de Agroecologia e de reprodução de sementes crioulas para a agricultura familiar e a Reforma Agrária... Estes crimes praticados em Santa Tereza do Oeste são resultados diretos da omissão do Estado na garantia de direitos fundamentais de segmentos da população que há séculos são explorados e oprimidos."

Brasil: Nota de repúdio ao ato de violência praticado contra trabalhadores e trabalhadoras rurais no Paraná

O PT, o PCdoB, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e movimentos populares do Paraná pedem que a empresa transnacional suíça Syngenta Seeds abandone o país depois do assassinato do Sem Terra Valmir Mota de Oliveira, em Santa Tereza do Oeste, no Paraná. Além disso, denunciam que a empresa coloca a biodiversidade brasileira em perigo com a realização de experimentos ilegais com milho e soja transgênicos, que desrespeitavam a distância mínima de 10 km da chamada Zona de Amortecimento do Parque Nacional do Iguaçu. Desde 1986, o parque é considerado Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura)

Brasil: PT, CUT e movimentos populares exigem saída da Syngenta do país

"Mais um episódio que causa indignação. Keno era um entre as centenas de militantes da Via Campesina, que há mais de um ano tornaram público ao Brasil e ao mundo, os crimes ambientais da Syngenta. A tragédia, que tirou a vida de um jovem militante e pai de família, de 34 anos, chocou defensores da Reforma Agrária em todo o mundo, entrou para a ultrajante estatística das execuções sumárias ocorridas em conflito por terra no Brasil. Esse não foi o primeiro caso de assassinato de Sem Terra ocorrido no estado, ao contrário, o Paraná é um dos estados brasileiros com maior índice de violência contra trabalhadores rurais Sem Terra"

Brasil: Os Crimes da Syngenta Seeds - Nota do MST sobre o assassinato do Keno

Cerca de 600 militantes de movimentos sociais da Via Campesina e organizações urbanas, estudantes e professores participaram ontem, dia 21, da abertura da I Conferência Internacional Vozes de Nuestra América - cultura, política e pensamento crítico na América Latina e Caribe, na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

 

Vozes da América se encontram no Rio Janeiro

Quase 25.000 camponeses indianos marcham até Nova Deli, capital da Índia, para lutar por Reforma Agrária. A marcha teve início no dia 2 de outubro, saindo de Gwalior. Os camponeses pretendem percorrer 350 quilômetros ao longo de três semanas. Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) participam da marcha

Camponeses marcham pelas ruas de Nova Deli, Índia

Ontem (21), por volta das 13h30, o acampamento da Via Campesina, no campo de experimentos transgênicos da Syngenta, em Santa Tereza do Oeste (PR), foi atacado por uma milícia armada. No massacre o militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e membro da Via Campesina, Valmir Mota de Oliveira, 42 anos, foi executado à queima roupa com dois tiros no peito. Os trabalhadores Gentil Couto Viera, Jonas Gomes de Queiroz, Domingos Barretos, Izabel Nascimento de Souza e Hudson Cardin foram gravemente feridos

Brasil: milícia armada ataca acampamento da Via Campesina e executa militante

Cerca de 1.000 trabalhadores do MST deram início às 11 horas a uma marcha até a Assembléia Legislativa de São Paulo, em protesto contra o projeto de lei do governador José Serra (PSDB), que regulariza a grilagem de terras no Pontal do Paranapanema e inviabiliza o assentamento das famílias da região do extremo-oeste do estado

Brasil: em SP, MST marcha contra projeto de Serra para o Pontal