João Peres

Recursos poderiam bancar reajuste na alimentação escolar e 100 mil famílias que produzem alimentos de fato. Coca e Ambev lideram a lista, seguidas por fabricantes de biscoitos e chocolates.

Levantamento do Joio expõe conexão entre explosão de investimentos e medidas do Congresso e de Bolsonaro que facilitam avanço do agro sobre terras indígenas, agricultura familiar e florestas.

Soja, minería y, sobre todo, vacas. El agronegocio avanza por Brasil como lava que devora la vida y amenaza con no dejar nada en pie, empezando por Amazonas. En esta historia, la agonía tierra adentro de un país que tiene 209 millones de habitantes y 214,7 millones de animales en explotación. Sí: más de una vaca por persona, una cuenta que lo quema todo.

Arthur Chioro  havia acabado de assumir o cargo de ministro da Saúde, em fevereiro de 2014, quando foi a um evento em Brasília. O que era para ser um momento descontraído virou uma reunião improvisada com Edmundo Klotz, então presidente da Abia, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos.

A Agência das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura publicou nesta sexta-feira (2) um documento inédito que reúne todas as evidências científicas contrárias a produtos comestíveis ultraprocessados. É a primeira vez que a FAO, como é conhecida na sigla em inglês, publica um documento com foco exclusivo na teoria cunhada pelo grupo do professor Carlos Monteiro, da Faculdade de Saúde Pública da USP.

Artigos publicados em simultâneo reforçam conjunto de evidências científicas que conectam consumo de salgadinhos, biscoitos e refrigerantes a problemas graves de saúde.

Pesquisadores depositam na conta das corporações a inércia política das últimas décadas e cobram adoção de um tratado global para frear danos à saúde e ao ambiente.

"Rótulos para os alimentos: A proposta incomodou empresas como Coca-Cola, Nestlé, Unilever e Danone, gigantes do setor de ultraprocessados – alimentos industrializados prontos para o consumo feitos com componentes químicos e, em geral, cheios de sódio, açúcar e gorduras –, que têm se movimentado fortemente para evitar a aprovação da nova regra."