Brasil

"No Ministério da “Destruição” do Meio Ambiente, temos assistido atônitos a implantação de uma política pública do desastre (e desastres são sempre socialmente desiguais), por meio de um plano de aceleração do holocausto ecológico. Este talvez o mais cruel e violento de todos os projetos do novo fascismo de Bolsonaro: aquele que vai inviabilizar a vida das próximas gerações de brasileiros, promover o colapso ecológico e exterminar tantas outras vidas não humanas".

Com uma metodologia baseada na ampla discussão de ideias e em um processo coletivo de escrita e reflexão, o Seminário Terra e Território: Diversidade e Lutas produziu um documentário histórico sobre a luta agrária e ambiental no Brasil, com denúncias dos retrocessos impostos pelo atual governo e sete compromissos das 50 organizações participantes.

El referente del Movimiento Sin Tierra analiza el contexto global en acto de apertura de seminario sobre cuestiones ambientales y agrarias.

El actual gobierno brasileño está retirando competencias a los organismos de defensa de la naturaleza mientras apoya la ocupación de tierras en la Amazonia.

Um levantamento realizado por uma rede de pesquisadores de seis países identificou que 68% das áreas de proteção ambiental e territórios indígenas da Amazônia estão sob ameaça de projetos de infraestrutura, planos de desenvolvimento econômico e atividades de exploração da maior floresta tropical do planeta.

Não se engane com a foto que ilustra esta reportagem. A cesta de produtos orgânicos está longe de representar as preferências alimentares e ideológicas da ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

São muitos os impactos que a liberação desenfreada de agrotóxicos tem causado à população brasileira. Aprovados em grandes levas, os agrotóxicos receberam o nome simpático de “defensivos agrícolas” e ganharam a afeição do atual governo, que libera cada vez mais venenos na mesa do brasileiro.

A tarefa não é simples, ainda mais por se tratar de uma das regiões onde mais se aplicam venenos e outros insumos químicos tóxicos na agricultura no mundo. Mas as vozes que se somam propondo uma nova postura e adotando a agroecologia como alternativa para a produção de alimentos saudáveis para todos – independente de classe social – puderam mais uma vez se notar reforçadas no norte/noroeste do RS na última sexta-feira.