“Na conturbada situação do país, os povos indígenas não querem servir de moeda de barganha, na disputa do poder. Por isso estão atentos, vigilantes e mobilizados. A presença de delegações em Brasília é de grande importância para que não prevalecem ações anti-indígenas. A presença nos diversos espaços dos poderes dá visibilidade a seus direitos e procura evitar retrocessos e perda de direitos constitucionais. As caminhadas, passeatas e visita a gabinetes, ministérios e órgãos do poder público são, muitas vezes ásperas e longas. Ontem tiveram um duro debate com a coordenação da Secretaria Especial de Saúde Indígena - SESAI, por 4 horas, das 5 às 9 horas da noite”, informa Egon Heck, do secretariado nacional do Conselho Indigenista Missionário – CIMI, ao enviar o artigo que publicamos a seguir.