Boletim Por um Brasil Livre de Transgênicos

Transgénicos

A Bayer ronda o arroz-feijão nosso de todos os dias com sua semente transgênica. A variedade foi geneticamente modificada para resistir à aplicação de um veneno que em breve será banido da Europa.

Brasil: Arroz transgênico não!

Transgénicos

Estudo inédito demonstra danos do herbicida glifosato a células humanas. Todas as células de cordão umbilical expostas a quatro diferentes formulações do Roundup em doses 100 vezes menores que as usadas nas plantações morreram em até 24 horas. O herbicida foi escolhido pelos pesquisadores franceses do CRIIGEN por ser o mais usado no mundo, especialmente em plantas transgênicas como a soja.

Estudo demonstra danos do herbicida glifosato a células humanas

Ontem a CTNBio garantiu a alegria das multinacionais Monsanto e Syngenta. Foram liberadas duas variedades de milho transgênico e uma de algodão. As três são geneticamente modificadas para resistir aos agrotóxicos à base de glifosato. Também foi liberada uma vacina transgênica para suínos.

Brasil: foram liberadas duas variedades de milho transgênico e uma de algodão geneticamente modificadas para resistir aos agrotóxicos

Em sua última reunião, realizada na semana passada, a CTNBio liberou o plantio comercial do algodão transgênico da Bayer, chamado Liberty Link. O produto é feito para ser plantado com a aplicação do herbicida Finale, também da empresa alemã. De acordo com o sistema Agrofit, do Ministério da Agricultura, o agrotóxico é classificado como muito perigoso em termos de impacto ambiental.

Brasil: CTNBio liberou o plantio comercial do algodão transgênico da Bayer chamado Liberty Link

Apesar dos esforços do Brasil, as negociações da rodada de Doha da OMC fracassaram e não produziram acordos para mais abertura de mercados para produtos agrícolas. Fato muito pouco comentado foi que com o colapso da conferência mini-ministerial realizada em Genebra voltam também para a gaveta as propostas de mudanças no Acordo TRIPS.

Negociações da OMC fracassaram: voltam também para a gaveta as propostas de mudanças no Acordo TRIPS

Liberada em setembro de 2007 pela CTNBio, a variedade transgênica aguardava parecer dos ministros, já que a decisão havia sido contestada pela Anvisa. Na avaliação da Anvisa, a Syngenta apresentou "estudos inadequados e insuficientes para atestar a segurança alimentar e determinar os riscos à saúde pública desse produto geneticamente modificado". Com base nesses estudos a maioria dos pesquisadores que integram a CTNBio votou a favor da liberação.

Brasil: Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS) se reuniram e ratificaram a liberação comercial do milho Bt11 da empresa Syngenta

Empresas de alimentos, de ração e de biotecnologia se uniram na Europa para pressionar a União Européia a mudar suas regras e autorizar a entrada de produtos contaminados com transgênicos não-autorizados no mercado europeu. As indústrias de ração se queixam da dificuldade de encontrar matéria-prima.

Empresas de alimentos se uniram para pressionar a União Européia a autorizar a entrada de produtos contaminados com transgênicos

A audiência pública sobre o milho transgênico realizada esta semana pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio deixou evidente que não há bases seguras para a liberação de transgênicos no País

Brasil: audiência pública sobre o milho transgênico