Ainda que na última década tenham sido alcançados consensos globais para a construção da Agenda 2030, com seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e para a assinatura de um novo acordo global climático, o contexto atual parece apontar para novas tendências e desafios. A pandemia da COVID-19, as mudanças profundas decorrentes de crises econômicas e financeiras, o aumento do conservadorismo no âmbito doméstico e global, assim como novas modalidades voluntárias de engajamento na governança e a presença expressiva das corporações como atores responsáveis pela implementação e financiamento das medidas lançam incertezas e questionamentos acerca dos rumos da governança ambiental.