Brasil

Bacia do Rio Doce sofre desmatamento de 1.857 hectares de Mata Atlântica entre 2018 e 2019

Desmatamento em importantes áreas de proteção da água, pode agravar ainda mais a situação de rio que luta há cinco anos por recuperação após desastre em Mariana (MG).

Bacia do Rio Doce sofre desmatamento de 1.857 hectares de Mata Atlântica entre 2018 e 2019

- Mesmo um dos imóveis mais altos de Bento Rodrigues não resistiu à força do "mar de lama" — Foto: Lucas Franco/TV Globo

Esperança, preparação para o inesperado, injustiça, tristeza e revolta. Nesta quinta-feira (5), o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), completa cinco anos e, com essas palavras e expressões, cinco pessoas que tiveram as vidas impactadas pelo maior desastre ambiental do país resumem estes 60 meses. A barragem da Samarco, cujas donas são a Vale e BHP Billiton, rompeu-se na tarde do dia 5 de novembro de 2015, provocando 19 mortes. Além de destruir casas, o mar de lama devastou o Rio Doce e atingiu o oceano no Espírito Santo.

Tragédia de Mariana, 5 anos: sem julgamento ou recuperação ambiental, 5 vidas contam os impactos no período

Foto: AFBNB

Levantamento da Articulação Nacional de Agroecologia identifica 725 iniciativas em 10% dos municípios brasileiros. Inclusive dominados pelo agronegócio.

Agroecologia faz a diferença em 530 municípios brasileiros

Só a pressão popular pode barrar a liberação de trigo transgênico no Brasil

Cientista expõe fragilidades dos estudos apresentados sobre o trigo transgênico e fala em conluio entre a CTNBio e a empresa interessada na liberação.

Só a pressão popular pode barrar a liberação de trigo transgênico no Brasil

Firmas de E.E.U.U. financiarían deforestación y abusos ambientales en la Amazonía

El informe elaborado por Amazon Watch identifica a BlackRock, Citigroup, JPMorgan Chase, Vanguard, Bank of America y Dimensional Fund Advisors en la financiación de empresas investigadas por procesos de invasión de tierras, violencia, deforestación y otras violaciones de derechos a comunidades indígenas.

Firmas de E.E.U.U. financiarían deforestación y abusos ambientales en la Amazonía

- Estudo mapeia e denuncia as irregularidades do avanço do agronegócio na região a partir da análise de legislações fundiárias e ambientais sobre terras públicas devolutas - Foto: Nelson Almeida/AFP

A expansão da fronteira agrícola no cerrado do Maranhão, Tocantis, Piauí e Bahia, região conhecida como Matopiba, envolve uma série de ilegalidades. A afirmação consta no estudo Legalizando o ilegal, lançado na semana passada pela Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais (AATR), que estabelece conexões entre grilagem de terras públicas, desmatamento e expropriação de territórios tradicionais. 

“Grilagem organizada” ameaça biodiversidade e comunidades do Matopiba

Terras em 297 áreas indígenas estão cadastradas em nome de milhares de fazendeiros

Pesquisa inédita do De Olho nos Ruralistas mostra registros de propriedades sobrepostos em até 100% dos territórios ancestrais; Cadastro Ambiental Rural (CAR) autodeclarado afirma-se como instrumento da grilagem e da expulsão de povos originários.

Terras em 297 áreas indígenas estão cadastradas em nome de milhares de fazendeiros

- Histórico de punições do Ibama por destruição da flora mostra a realidade do “boi desmatador” - Reprodução.

Com o Pantanal em chamas, o presidente Jair Bolsonaro e seus ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e da Agricultura, Tereza Cristina, apelaram para um herói inusitado: o boi bombeiro. Na teoria, já rejeitada por especialistas, o gado no pasto seria a melhor maneira de combater as queimadas. Só que não há diminuição do gado no Pantanal. O número, na verdade, aumentou. Além disso, o gado intensifica a degradação da vegetação e o assoreamento de nascentes de água.

Gado, carvão, cana e soja estão por trás do desmatamento milionário no Pantanal