Mauricio Torres y Sue Branford

Brasil: Três assassinatos em três dias, campo revive escalada de violência

Em apenas três dias, três assassinatos violentos ocorreram no interior do país – todos relacionados à disputa por terras. Das vítimas, duas eram indígenas e uma delas liderava um assentamento de sem-terra no Pará. Dois deles já tinham sofrido ameaças de madeireiros ou de grileiros de terras.

Brasil: Três assassinatos em três dias, campo revive escalada de violência

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Grileiros devastam áreas públicas, para que tenham valor comercial. Expulsam agricultors, com milícias privadas. E vendem as “propriedades”, contando com ausência do Estado. No final de março, Temer cortou pela metade fiscalização do Ibama.

Assim o Brasil perde a Floresta Amazônica

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Visto como caso de sucesso na proteção da Amazônia, acoro com grandes empresas pode resultar no contrário: destruição disfarçada da floresta e ataque maciço ao cerrado.

Moratória da soja: solução ou marketing?

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O Complexo do Tapajós, os povos tradicionais e os conflitos por terras no principal corredor de floresta e biodiversidade do país.

TAPAJÓS SOB ATAQUE. Parte 2 - Imperio da soja. Logística e tecnologia sustentam modelo colonialista de agronegócio na Amazônia

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O poderoso lobby do agronegócio força uma série de medidas para reverter conquistas ambientais e indígenas conquistadas nos últimos 30 anos.

TAPAJÓS SOB ATAQUE. Parte 1 - Os donos da terra. Governo Temer atende bancada ruralista e pretende arrasar agenda socioambiental

Comparação da cobertura florestal do município de Sinop em 1986 e em 2016: em apenas 30 anos, quase toda floresta foi devastada

Latifúndios. Agrotóxicos. Dinheiro, consumo e concessionárias. Índios expulsos e Amazônia devastada. História de uma regressão, em 40 anos. Pergunta: é esse o projeto para o Brasil?

Brasil: Sinop, onde a Amazônia virou asfalto e soja

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"Na bacia do rio Tapajós, no coração da Amazônia, pulsa uma tensão explosiva: de um lado, estão projetos de mais de 40 grandes hidrelétricas, rodovias, ferrovias, hidrovias, complexos portuários e tudo mais que um grande corredor de exportação de commodities demandaria, além, é claro, de grandes projetos de mineração. Do outro, povos indígenas e comunidades tradicionais que ocupam a região há mais de 10 mil anos cujos territórios."

Agronegócio na Amazônia: logística e tecnologia sustentam modelo colonialista