Kelli Mafort

A mulher negra está na base da exploração dessa sociedade extremamente desigual e a fome é uma das manifestações do encontro explosivo entre machismo e racismo. Foto: Daniela Moura / Mídia Ninja.

Lutemos, com a força guerreira de Tereza de Benguela e dos povos do campo, por terra e reforma agrária.

A luta da mulher negra e a resistência da agricultura camponesa contra a fome

unnamed

"A tragédia atual, com a aprovação geral da terceirização e da reforma trabalhista, é o desaparecimento quase total de qualquer proteção legal para atividades rurais, independente de sua duração. A situação das mulheres negras no campo é ainda mais desigual, o que explicita os aspectos nefastos de uma sociedade patriarcal, machista e racista."

Precarização entre os assalariados do campo, uma disparidade histórica

unnamed

Atualmente muitas medidas jurídicas visam a ampliação da dimensão da criminalização dos movimentos sociais. Os indicadores de violência no campo pós golpe, apontam aumento expressivo, principalmente ligados a conflitos resultantes da pressão sobre os territórios, especialmente, assentamentos de reforma agrária, áreas quilombolas, comunidades indígenas, áreas de pequenos produtores, faxinais, entre outras.

Brasil: Violência no campo e o padrão de criminalização dos movimentos sociais

44449441191_906b5afb98_b

"O golpe é ruralista, mas aqui não estamos nos referindo a um agrupamento qualquer de fazendeiros chapeludos, armados até os dentes, como sugere o presidenciável Jair Bolsonaro. O golpe é do capital, é das empresas do agronegócio e da mineração, movidas pelo impulso ao saque, à extração e à exploração desmedida de um povo."

Dois anos de golpe no Brasil: violência e precarização do trabalho no campo