Mais de mil camponeses do povoado de Wakhua, no posto administrativo de Lioma, na fronteira entre as províncias da Zambézia e Nampula, foram desapropriados das suas terras pela empresa brasileira AGROMOZ, para dar lugar à produção de soja, numa área de cerca de três mil hectares. A população abrangida foi enganada com compensações que não correspondiam aos bens que possuíam, num processo pouco transparente.