O presente texto aspira a uma reflexão crítica sobre o papel das ciências humanas ante esta disciplina emergente, sondando os desafios éticos, filosóficos e políticas que a biologia sintética suscita. Para isso, analisam-se os pressupostos políticos do projeto da “bioengenharia”, tanto no que se refere à sua compreensão tácita da vida, como ao modo em que concebe a relação entre tecnociência, sociedade e vida, que constitui todo um programa.