Já faz maiz de três anos que Berta Cáceres foi assassinada em sua casa, em Honduras. Cáceres era uma ativista de 44 anos, tinha quatro filhos e era uma celebridade internacional: ganhou o Prêmio Goldman de Meio Ambiente em 2015 por liderar uma campanha de resistência contra a construção de uma barragem hidrelétrica em território indígena por uma empresa privada de energia, a Desarrollos Energéticos Sociedad Anónima (DESA). Perto da meia-noite do dia 2 de março de 2016, assassinos contratados invadiram sua casa, atiraram nela e fugiram. Ela morreu, minutos depois, nos braços de um amigo.