Carlos Walter Porto-Gonçalves

Foto de El Universal.

"A Amazônia é um patrimônio que seus povos legaram a todo o planeta e à humanidade. A civilização eeuurocêntrica que se impôs colonialmente ao mundo e se vê, hoje, em caos sistêmico, inclusive com seu padrão de poder e de saber (Aníbal Quijano) que acreditou dominar a natureza (sic), deve ser capaz de respeitar essas outras matrizes de conhecimento com suas outras razões e modos de ser, com suas outras matrizes de racionalidades, e respeitar a máxima deixada por Chico Mendes: não à defesa da floresta sem os povos da floresta".

Amazônia: os povos da floresta e o econegócio

Da Cúpula do Clima: a insustentável leveza do ser sustentável

"A recente Cúpula do Clima foi uma verdadeira jogada de mestre do atual hegemon, os EEUU, o que mais tem a perder nesse caos sistêmico que vivemos. Essa iniciativa é a outra face do Deep State que, até recentemente, buscara afirmar-se com outra estratégia política, com Donald Trump. Ou alguém tem dúvida de que ambos governos têm o mesmo horizonte estratégico inscrito no slogan American First? Afinal, o Deep State é o guardião dessa hegemonia através da lógica territorialista (T-T’) que oferece garantias à lógica capitalista (D-D’), conforme os conceitos da teoria do sistema mundo de Giovani Arrighi. O próprio ziguezague da política estadunidense é um indicador do caos sistêmico que já olha a China (e a Rússia) pelo retrovisor, e já em condição de ultrapassagem. Isso torna o mundo em tensão permanente".

Da Cúpula do Clima: a insustentável leveza do ser sustentável

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"La Amazonía, por su contexto y coyuntura, nos ofrece la posibilidad de un análisis crítico en pos de caminos y alternativas para superar la encrucijada mediante la que el paradigma del poder y del saber –basado en la idea de “dominación de la naturaleza” (Francis Bacon)– nos condujo al colapso ambiental que hoy vivimos".

Amazonía: encrucijada civilizatoria. Tensiones territoriales en curso

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O escândalo da Operação “Carne Fraca” traz o Brasil Profundo das oligarquias para a frente do cenário, não bastasse o triste espetáculo já naturalizado que as Bancadas Ruralista, da Bala e da Bíblia preenche no noticiário. Noticiário que é, diga-se de passagem, em grande parte financiado por essas marcas Sadia, Seara, a Friboi e Perdigão, entre outras, que, como sabemos, não financiam somente a edição das notícias, mas também as celebridades que fazem aceitável esse tóxico paladar, como os garotos-propaganda Toni Ramos e Fátima Bernardes.

Pecados da Carne: Pecado do Capital, Pecado da Capital

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"Entendiendo al despojo como paso habilitante de la explotación de hombres/mujeres y Madre Tierra, como anclaje del desprecio, y de la “advertencia” de una tormenta sistémica mundial. La génesis de lo que aquí vemos y padecemos dio comienzo con la invasión de aquella periferia del mundo que se reconoció a sí misma como Occidente, motorizando por la construcción de la modernidad-capitalista-colonial -y antes que todo patriarcal- en sus primeros y brutales pasos de conformación del sistema-mundo."

Despojos y resistencias en América Latina / Abya Yala

Ecología política

Neste artigo analisa‑se a complexa e contraditória dinâmica sociogeográfica da Amazônia, destacando‑se as múltiplas territorialidades ali presentes de onde ema‑ nam diferentes possibilidades para o futuro da região. Consideram‑se as distintas escalas geográficas implicadas, levando‑se em conta os múltiplos tempos (geológico‑ ‑geomorfológico, arqueológico, histórico) que ali atuam, assim como as múltiplas escalas espaciais (local, regional, nacional e internacional/global).

Amazônia enquanto acumulação desigual de tempos: Uma contribuição para a ecologia política da região

Ciencia y conocimiento crítico

Temos uma ciência social que assimila os pressupostos de uma sociedade que se funda no paradigma da dominação da natureza que, para isso, separou os povos (as etnias, as comunidades, as nacionalidades, os camponeses e outros grupos sociais) da terra. O mito da dominação da natureza só tem sentido se os homens e mulheres (a espécie humana) não fazem (não faz) parte da natureza, pois se são (é) parte da natureza quem vai dominar o dominador? No entanto, sabemos, a ciência social imperante é antropocêntrica, mais precisamente androcêntrica ou falocrática, pois ao separar os homens/as mulheres da natureza estabeleceu o primado da espécie humana sobre a natureza, uma relação onde a natureza é um recurso para servir (serva) ao Homem (menos às mulheres).

O Conhecimento como Bem Comum: em defesa da Universidade

Ciencia y conocimiento crítico

"Talvez o intervalo comercial seja um momento tão verdadeiro como são os noticiários, com todas as implicações que derivam da categoria de Verdade que, sabemos, é sempre uma construção social. Enfim, o desafio que nos é colocado é o da necessidade de nos alfabetizarmos midiaticamente pois, quem sabe aqui resida efetivamente o novo analfabeto, isto é, aquele que não sabe ler a mídia não só nas entrelinhas, mas também nos intervalos".

Fato Social, do Analfabeto Midiático ou de Ator e de Autor (mídia, sociedade e poder)