Brasil: a guerra do DNA indígena

Por AIPIN
Idioma Portugués
País Brasil

O Ministério Público vai pedir a devolução de 12 mil amostras de sangue yanomami armazenadas nas universidades americanas

"Para os yanomami, não são amostras científicas, são restos mortais", diz o antropólogo Bruce Albert, ponto de vista reiterado pelo líder Davi Yanomami: "Os velhos estão com raiva. Os americanos precisam devolver o sangue dos mortos".

Em sentido contrário, o geneticista Francisco Salzano afirma que "se dependesse da religião e das crenças, ainda estaríamos na Idade da Pedra". Em abril passado, a antropóloga Debora Diniz, especialista em bioética, apresentou o caso yanomami num evento promovido pelo National Institutes of Health dos EUA.

Para ela, o caso das amostras de sangue yanomami é um exemplo de "como os cientistas ainda são pouco preparados para o diálogo intercultural e de como a Ciência se comporta autoritariamente diante de populações vulneráveis" - Época, 6/6, p.84 a 87.

Enviado por Eliane Potiguara. E-mail: rb.moc.arret@araugitopenaile - GRUMIN/Rede de Comunicação Indígena, Rua Silva Pinto 153/401(parte)/Vila Isabel, RIO/ Rio de Janeiro/BRASIL/ CEP: 20 551-190, Tel: 031-21-2577-5816, Celular: 031-21-9335-5551.Fuente: Agencia Internacional de Prensa India - AIPIN
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