Brasil: Equipe Caça-Transgênicos do Greenpeace localiza plantio ilegal
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Equipe Caça-Transgênicos do Greenpeace localiza plantio ilegal
Boletim 72, Campanha por um Brasil Livre de Transgênicos
6-7-01
Uma equipe
do Greenpeace isolou, no dia 04/07, área de plantio ilegal de milho geneticamente modificado da empresa Monsanto, em Santa Cruz das Palmeiras, no interior do estado de São Paulo. Os ativistas cercaram a plantação experimental, coloriram as plantas com tinta atóxica e sinalizaram com duas setas a área ilegal, de aproximadamente 24 mil metros quadrados. Ao mesmo tempo, o Greenpeace solicitou a adoção das providências legais ao Ibama, Ministérios da Agricultura e Saúde, bem como ao Ministério Público Federal.
As áreas experimentais de culturas transgênicas estão suspensas pela Justiça desde 27 de abril deste ano. O juiz substituto da 14ª Vara Federal do Distrito Federal, Charles Renaud Frazão de Moraes, deferiu liminar ao Ministério Público Federal suspendendo todas as autorizações para cultivo de quaisquer sementes geneticamente modificadas, com características de agrotóxicos ou afins, em que os interessados não detenham o Registro Especial Temporário (RET), exigido pela Lei de Agrotóxicos e Afins (Lei 7.802/90).
Os ativistas testaram, diante da imprensa, o milho plantado na estação experimental para confirmar a variedade transgênica. O teste levou apenas três minutos para ser realizado.
Segundo a organização ambientalista, a sentença do Juiz intima o IBAMA a realizar a fiscalização em todos os campos experimentais autorizados pela CTNBio e que não apresentassem o RET. "Já faz quase dois meses que a Justiça determinou a imediata suspensão dos campos sem o Registro Temporário, mas até agora o IBAMA não fez nada. O que estamos fazendo aqui é dar o exemplo às autoridades públicas de como é simples cumprir a sentença", diz Karen Suassuna, engenheira agrônoma do Greenpeace. (...)
Email: rb.moc.lou@gsnartahnapmac 
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