Natureza à Venda
A financeirização da natureza significa o aprofundamento radical do capitalismo e, ao mesmo tempo, configura-se como um neocolonialismo. Os povos indígenas e as comunidades tradicionais são os principais impactados por esta lógica perversa, que transforma a natureza em mercadoria e agrava ainda mais a desigualdade social.
A Natureza não tem preço: capitalismo verde é neocolonialismo
Agora não chegam as carabelas com portugueses, espanhóis, ingleses, franceses e outros do Norte “desenvolvido”. Chegam empresas transnacionais desse mesmo Norte, trazendo a tiracolo os movernos de seus países, com propostas “ecologicamente corretas” e carregando em seu bojo a subordinação ainda maior dos povos do Sul.
A terra, lastro do capital natural, está sendo comercializada em bolsas de valores. Tal sanha também se estende aos outros elementos da natureza, como o ar, a biodiversidade, a cultura, o carbono - patrimônios da humanidade.
Fonte: PORANTIM - Em defesa da causa indígena // Brasília-DF • Setembro 2014
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