Alimento, caro e envenenado
Este documento aborda outra dimensão da oferta alimentar no Brasil que juntamente com os problemas do abastecimento expõe os riscos da segurança alimentar e nutricional no país. Trata-se dos elevados níveis de resíduos de contaminantes e agrotóxicos presentes nos alimentos que chagam à mesa dos brasileiros.
Responsável – Gerson Teixeira
Assessor da Bancada Brasília, julho de 2016
Considerações introdutórias
Temos alertado sobre tendências que indicam a volatilidade de cunho estrutural na estrutura produtiva dos alimentos essenciais que integram a dieta da população brasileira. Por essa razão, nos últimos anos, o peso dos preços dos alimentos no IPC-A tem sido, na média, o principal fator do processo de resistência inflacionária no país. Em reconhecimento a esse fenômeno que está associado, no plano estrutural, aos efeitos da crescente hegemonia do agronegócio, o atual Plano Safra da Agricultura Familiar lançado pela presidenta Dilma - sob sérias ameaças no governo Temer- prevê medidas de estímulos, via taxas de juros generosas, para a produção de uma série alimentos.
Por certo, mesmo sem a sabotagem do governo Temer, as medidas não terão o poder de provocar a inflexão da tendência observada, o que demandaria um conjunto de outras ações cujas análises não cabem neste texto. Porém, as medidas diferenciadas constantes do Plano Safra da Agricultura Familiar representaram uma clara sinalização do reconhecimento do problema pelo governo. Por suposto, com o convencimento sobre o problema, as medidas adicionais nas esferas de preço, comercialização, etc, viriam na sequência.
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