Os embates no campo, historicamente associados à preservação ambiental e à luta pela terra, ganharam novos contornos no Rio Grande do Sul. Dessa vez, o duelo não é entre ambientalistas e agricultores ou sem-terra e ruralistas. O conflito se dá entre porteiras – com produtores em lados opostos. O resíduo da deriva (produto que não atinge o alvo) de um agrotóxico nas lavouras de soja, principal cultura agrícola do país e do Estado, é apontado como causador de perdas em vinhedos e pomares de oliveiras nas regiões da Campanha, Fronteira e Centro.