O anzol que Lourenço Pereira Leite joga nas águas do rio Paraguai volta cada vez com menos pintados, cacharas e pacus, peixes que são o sustento de sua família há várias gerações. Nenhuma das habilidades que ele aprendeu vendo o pai e o avô pescando no Pantanal tem servido para evitar que embalagens de agrotóxico caiam em suas armadilhas, ao invés dos pescados. “Isso vem da cabeceira do rio, porque aqui próximo não tem plantação tão grande”, intui o pescador.