Ufrgs aponta transgenia no milho


Prensa


CORREIO DO POVO, PORTO ALEGRE, Brasil, 18-10-2000

Ufrgs aponta transgenia no milho


O laudo dos testes realizados em amostras do milho argentino desembarcado

em Rio Grande acusou ontem presença de organismos geneticamente modificados. O resultado positivo, de acordo com o delegado federal do Ministério da Agricultura no RS, Odalniro Paz Dutra, desautoriza a internalização da carga, avaliada em 11,3 mil toneladas. 'A não ser que haja uma determinação judicial neste sentido', afirmou. Emitido pelo laboratório de fitopatologia molecular da Faculdade de Agronomia da Ufrgs, coordenado por Marcelo Gravina, o laudo é representativo de amostras da carga de 6,2 mil toneladas coletada pelo MA do porão 4 do navio Ioanes NK,

de bandeira panamenha, que chegou na última segunda-feira A Rio Grande.

Por intermédio de uma ação civil pública, o Ministério Público Federal, na ocasião, solicitou a realização de exame de detecção de OGM em outro laboratório, bem como a manutenção, pelos importadores (Avipal e Minuano), da carga no terminal da Termasa, não importando os resultados. 'Essa decisão contraria nossa determinação, pois, se os outros exames derem resultado negativo, será difícil uma decisão', observou Dutra. Segundo o presidente da Asgav, Paulo Vellinho, o milho importado é o mesmo exigido pelo padrão europeu. 'Na Europa eles são rigorosos, por isso acho difícil as amostras apresentarem mais de 5% de transgenia', disse Vellinho. O

dirigente não revelou se acionará a Justiça para garantir a internalização do produto.

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