Soja ilegal é destruída em Foz do Iguaçu


Prensa

Gazeta Mercantil, Brasil, 25-10-2000

Soja ilegal é destruída em Foz do Iguaçu


Curitiba e Porto Alegre, 25 de outubro de 2000 - Fiscais do Ministério da

Agricultura, em Foz do Iguaçu, destruíram ontem 250 quilos de soja que

estavam entrando ilegalmente no País pela Ponte da Amizade. Pelo procedimento de rotina, a mercadoria apreendida na barreira foi destruída.

O agrônomo Antonio Locatelli, chefe do Serviço de Sanidade Vegetal da

Delegacia Federal do Ministério da Agricultura no Paraná, informou que com freqüência os fiscais surpreendem pessoas que tentam trazer produtos de origem animal e vegetal da Argentina e do Paraguai para o Brasil. Para evitar a entrada de pragas e doenças, todo o produto apreendido é considerado suspeito e, mesmo sem análise, é destruído.

A descoberta do produto irregular foi possível graças à blitz do Ministério da Agricultura, que está coletando amostras de sementes em casas comerciais e propriedades rurais, e à análise realizada nos laboratórios da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

No Rio Grande do Sul, o juiz da 1a. Vara Federal, Marcelo Krás Borges,

indeferiu o pedido das Avipal e Serra Morena Corretora para liberar as 11 mil toneladas de milho que estão no armazém portuário da Termasa, em Rio Grande. Três dos quatro testes realizados indicaram que o grão é

geneticamente modificado.

'É preciso que uma comissão de técnicos independentes avalie as conseqüências da liberação do milho para o consumo de aves.'

Para Krás, 'é impossível liberar a carga sob pena de privilegiar o

interesse de caráter eminentemente privado em detrimento do interesse

público na preservação do meio ambiente. A liberação do produto transgênico é tão precipitada quanto uma ordem judicial determinando a sua destruição antes da realização do estudo de impacto ambiental.'

O milho chegou a Rio Grande a bordo do navio Ioannis, de bandeira

panamenha, no dia 10. A Justiça Federal determinou a realização de testes em dois laboratórios. Os efetuados na Universidade Federal de Pelotas foram positivos. Dos dois feitos na Universidade do Rio Grande do Sul, um deu resultado negativo e o outro positivo. (Gazeta Mercantil/Página B14)

(Sílvio Oricolli e Luis Eduardo Baquini, Gazeta Mercantil Paraná e Rio

Grande do Sul)


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