Brasil pode perder se produzir transgênico


Prensa


Jornal da Ciência, e-mail 2051, Internet, 11-6-02
http://200.177.98.79/jcemail/Detalhe.jsp?id=2724&JCemail=2051&JCdata=2002-06-11
Brasil pode perder se produzir transgênico


Análise feita pela organização ambientalista Greenpeace em relatório foi divulgada nesta segunda-feira. Pelo documento, a demanda por soja não-transgênica aumenta a cada dia.

O relatório do Greenpeace mostra que, desde a introdução da soja transgênica nos EUA, o volume de exportações americanas de grãos de soja para a Europa caiu bastante.

Eram 9,2 milhões de toneladas em 96, número que despencou para 6,8 milhões de toneladas em 2000. Em contrapartida, as exportações brasileiras de grãos de soja não-transgênica para a Europa aumentaram de 3,1 milhões de toneladas para 6,3 milhões de toneladas, no mesmo período.

'O mercado de não-transgênicos está crescendo rapidamente e o Brasil ocupa uma posição única, com capacidade de suprir este mercado crescente', disse Mariana Paoli, coordenadora da Campanha de Engenharia Genética do Greenpeace.

'Seria contra o bom senso dos negócios se o Brasil começasse a plantar ou importar grãos transgênicos no mesmo momento em que a rejeição do mercado internacional em relação a esses grãos está crescendo.'

O relatório foi lançado no momento em que uma delegação de representantes de empresas européias vem ao Brasil para assegurar fornecimento de soja não-transgênica.

Os europeus buscam comprar matéria-prima certificada, que possa ser rastreada, e de fontes totalmente confiáveis a fim de evitar o risco da contaminação genética.

(O Globo, 11/6)

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