Brasil

Manifesto rumbo à COP26

"Considerando o que a COP 26 representa na consolidação do regime de governança climática internacional, nós, organizações da sociedade civil brasileira, movimentos sociais, sindicatos, entidades, fóruns, articulações e redes, ativistas, pesquisadores reunidos no Grupo Carta de Belém e demais organizações signatárias deste manifesto, vimos diante do público nacional e internacional afirmar que: o debate sobre o clima é irredutível a questões técnicas ou a novas oportunidades de financiamento: insere-se na organização da sociedade; nas relações de poder, econômicas e políticas; contextos históricos; relações de classe e em correlações de forças".

Manifesto rumbo à COP26

Luta pela terra incomoda o capital e o Estado

"A luta pela terra, luta por um direito humano fundamental ao acesso à terra, travada pelos Sem Terra é uma luta que interpela o Estado, a classe dominante e o pensamento pedagógico, inclusive, além de outros incômodos que desencadeia", escreve Frei Gilvander Moreira.

Luta pela terra incomoda o capital e o Estado

Protesto em defesa das demarcações realizado em visita da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), em 2018, na Terra Indígena Guyraroká, município de Caarapó (MS) (Foto: Christian Braga/Farp/CIDH)

No Mato Grosso do Sul, levantamento expõe a relação íntima entre riqueza rural e violência. No Estado em que 97% das terras estão cobertas por latifúndios, são assassinadas quatro em cada dez lideranças indígenas mortas no Brasil.

Ruralistas: quanto mais ricos, mais matam

Ex-membros da CTNBio alegam que comissão ignora princípios

"a CTNBio é uma instituição relevante, que deve ser mantida e reforçada com base nos princípios da avaliação científica e da biossegurança, como também no Princípio da Precaução. Apenas assim limitaremos os riscos de sua desmoralização pela contaminação de procedimentos ali desenvolvidos em favor de interesses que ameaçam a credibilidade das instituições e a soberania nacional".

Em defesa da ciência, com ética, escrevem ex-integrantes da CNTBio

Políticas públicas municipais: sementes crioulas e inspiração desde os territórios

“Precisamos desesperadamente de outras histórias” é o que propõe a filósofa belga Isabelle Stengers*. Em outras palavras, trata-se de colocar em questão um fluxo histórico que, escrito sob a narrativa do progresso, tem nos conduzido a crises econômicas, políticas, ecológicas e, sem dúvidas, sanitárias. A partir de experiências de políticas públicas municipais, inspiradoras de “outras histórias”, nos propomos a pensar em algumas formas de fazer política que falam tanto dos novos caminhos que a agroecologia vai tecendo na relação com o Estado e seus representantes quanto da criatividade que emerge dos territórios na construção de outras agriculturas possíveis. Para não perder a tradição, colocamos atenção especial nas sementes crioulas, mais especificamente no campo de relações estabelecidas entre elas e as políticas públicas municipais.

Políticas públicas municipais: sementes crioulas e inspiração desde os territórios

Por AS-PTA
Aumento da produtividade agrícola via tecnologias põe em risco os polinizadores
Entrevista especial com Felipe Deodato da Silva e Silva

"O modelo atual baseado em insumos químicos e produção em larga escala impacta os polinizadores", que são fundamentais para o fluxo de exportação brasileiro, diz o economista.

Aumento da produtividade agrícola via tecnologias põe em risco os polinizadores

Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira (Foto: Luis Miguel Modino)

Os conflitos no campo têm se tornado causa de violência e morte no Brasil, especialmente na região amazônica, foco principal desses conflitos. Já se tornou costume que a Comissão Pastoral da Terra (CPT), elabore o Caderno de Conflitos, que nesta segunda-feira, 20 de setembro, foi lançado no Seminário São José de Manaus, focando na realidade da Amazônia, que concentrou o 62,4% dos conflitos por terra em 2020.

Caderno de Conflitos na Amazônia: Trazer a verdade do que acontece no campo

Deforestación en Rondônia, Brasil, 5 de agosto, 2016. Créditos: Planet Labs-Wikimedia Commons

Cuando de grandes contaminantes se trata, pocas compañías del sector de los agronegocios pueden competir con los gigantes productores de soja de Brasil. Su crimen ambiental incluye acaparamiento de tierras, contaminación por pesticidas y deforestación de millones de hectáreas de selva de gran biodiversidad. Sin embargo, los barones de la soja de Brasil nunca han actuado solos. Desde la época en que empezaron a pasar los bulldozers en el Amazonas y El Cerrado, en los años 80, han contado con un fuerte financiamiento proveniente de fondos de pensión y bancos extranjeros, y de la mayoría de los otros capitanes de las finanzas globales.

La sucia alianza entre los agronegocios y las grandes financieras es todo menos “verde”

Por GRAIN