México: milho crioulo foi contaminado pela variedade transgênica StarLink
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México: milho crioulo  foi contaminado pela variedade transgênica StarLink
Campanha por um Brasil Livre de transgênicos
Boletim Nº 84 , 4-10-01
Car@s Amig@s
As autoridades mexicanas concluem até o final do mês a investigação sobre o milho crioulo do estado de Oaxaca, que foi contaminado pela variedade transgênica StarLink. Porém, mesmo que  concluam que houve contaminação através da polinização pelo milho alterado geneticamente, o país terá pouco a fazer para proteger a saúde de sua população.
O Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, que envolve o Canadá, o México e os Estados Unidos) garante que nenhuma legislação ambiental poderá cercear as atividades das multinacionais produtoras de sementes alteradas geneticamente.
A situação pela qual  passa o México dá bem a dimensão dos perigos que os organismos geneticamente modificados (OGMs) colocam para um país rico em biodiversidade como o Brasil. E, também, como tratados internacionais de liberalização comercial diminuem drasticamente a possibilidade de as autoridades nacionais protegerem a saúde de sua população.
No caso específico do México, a situação é particularmente grave. O milho é a base da
alimentação da parcela da população mexicana de origem indígena, assim como de todos os povos da América Central.
Como é de praxe em situações como essa, as autoridades garantiram que não há motivo para preocupação. O subsecretário de Agricultura assegurou que apronta até o final do mês o estudo da Comissão Intersecretarial de Biossegurança de Organismos Geneticamente Modificados (Cibiogem) para determinar a extensão da contaminação e que a riqueza genética do milho mexicano está assegurada pelo banco de germoplasma do Centro de Investigaciones de Maíz y Trigo e do Instituto Nacional de Investigaciones Forestales, Agrícolas y Pecuárias.
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