CTNBio receberá os representantes da Campanha "Por um Brasil livre de transgênicos"
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CTNBio receberá os representantes da Campanha "Por um Brasil livre de transgênicos"
22-6-01
Car@s Amig@s
Na próxima quarta-feira (27/06) Ésper Cavalheiro, presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) receberá, em Brasília, os representantes de todas as organizações não governamentais que fazem parte da Campanha "Por um Brasil livre de transgênicos". Esta será a segunda audiência deste tipo, que a Campanha vinha há meses solicitando à CTNBio.
Esta semana, por ocasião da audiência pública da PFC dos transgênicos (Proposta de Fiscalização e Controle -- espécie de "mini-CPI" -- no âmbito da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias / Câmara dos Deputados), pela primeira vez a CTNBio admitiu haver "deficiência" na fiscalização dos organismos geneticamente modificados no país e "desrespeito" de algumas empresas e laboratórios às normas de biossegurança.
Conforme publicou o jornal
(22/06), o "representante do Ministério de Meio Ambiente na CTNBio, o biólogo Bráulio Ferreira Dias admitiu que "falta pessoal qualificado, capacitado e tecnologia adequada para se controlar os transgênicos" e que "a CTNBio não tem sido capaz de atender as demandas de comunicação com a sociedade".
Também segundo o
, "o membro titular da CTNBio disse, ainda, que há uma preocupação com os testes restritos ao desempenho agronômico que têm sido apresentados pelas empresas. 'Nos preocupa que as empresas ofereçam apenas análises agronômicas e não avaliem riscos.' (...) O presidente da CTNBio, Ésper Cavalheiro, reafirmou que 'não compete à comissão exigir estudos de impacto ambiental para os transgênicos ou autorizar importações comerciais'".
Grandes avanços, pelo menos no discurso. A nova gestão da CTNBio tem mostrado uma postura mais "correta" com relação às questões óbvias ou absurdas, como estes exemplos das importações de transgênicos -- que a CTNBio autorizou no segundo semestre de 2000 e que gerou um conflito de competência entre o Ministério Público de Ceará e o de Brasília (extinto oficialmente somente este mês) --, e a insistência em afirmar que "compete à CTNBio 'não exigir' Estudos de Impacto Ambiental" que vinham fazendo as duas gestões anteriores do órgão.
Cabe a nós agora marcar firme as pressões para que o discurso se transforme em prática.
Campanha "Por um Brasil livre de transgênicos"
Boletim Nº 70 rb.moc.lou@gsnartahnapmaca0%d0%  
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