Redes de agroecologia para o desenvolvimento dos territórios
O livro Redes de Agroecologia para o Desenvolvimento dos Territórios: Aprendizados do Programa Ecoforte apresenta os resultados de um processo nacional de sistematização que envolveu 25 redes territoriais de agroecologia apoiadas pelo primeiro edital do Programa Ecoforte (projetos executados entre 2015 e 2017).
Livro Redes de Agroecologia para o Desenvolvimento dos Territórios: Aprendizados do Programa Ecoforte
O trabalho, desenvolvido pela ANA, em parceria com a Fundação Banco do Brasil (FBB), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Fundo Amazônia, promoveu intercâmbios entre as redes e apoiou a reflexão nos territórios a respeito da atuação das organizações, buscando dar visibilidade aos efeitos positivos gerados pelas ações coletivas de promoção da agroecologia.
Os resultados das 25 redes evidenciam o acerto da estratégia metodológica do Programa Ecoforte de apoiar projetos construídos pelas próprias redes a partir das demandas definidas em seus territórios, baseadas nas suas trajetórias e dinâmicas organizativas nos mais diferentes contextos sociais, ambientais, econômicos, culturais e políticos. Em vez de propor soluções tecnológicas de aplicação universal, o Programa viabilizou o estabelecimento de Unidades de Referência de um conjunto amplo de tecnologias sociais, que puderam ser ajustadas aos diferentes contextos e necessidades. Esta flexibilidade e a confiança nas organizações da sociedade civil foram cruciais para o sucesso desse primeiro ciclo de projetos.
A sistematização mostrou a enorme diversidade de sujeitos sociais e tipos de organização envolvidos nos projetos: participam diretamente das 25 redes sistematizadas, por exemplo, 213 associações; 54 sindicatos e federações; 45 cooperativas; e 38 associações, cooperativas e grupos de mulheres. Essa integração entre sujeitos e organizações contribui para o aprendizado e para o desenvolvimento de inovações. A diversidade de temas mobilizadores da ação das redes é outro dado que impressiona, bem como a capacidade das redes de conectá-los nas suas práticas enraizadas territorialmente. Como exemplos, vale citar experiências envolvendo resgate, conservação, multiplicação e uso de sementes crioulas e plantas nativas, beneficiamento da produção, construção social de mercados e processos de certificação participativa da produção orgânica.
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