Cerrado. O pai das águas do Brasil e a cumeeira da América do Sul

Idioma Portugués
País Brasil

Considerado o celeiro do mundo e o berço das águas do Brasil, o Cerrado brasileiro desfruta de uma biodiversidade ainda pouco conhecida por muitos brasileiros e brasileiras.

Considerado o celeiro do mundo e o berço das águas do Brasil, o Cerrado brasileiro desfruta de uma biodiversidade ainda pouco conhecida por muitos brasileiros e brasileiras.

A IHU On-Line desta semana dá continuidade à série referente aos diferentes biomas brasileiros. A revista já abordou os biomas Floresta Amazônica, o Pampa, o Pantanal e a Floresta de Araucária.

Buscando conhecer um pouco mais a cumeeira da América do Sul e o pai das águas do Brasil, vários pesquisadores e pesquisadoras contribuem nesta edição.

Pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, José Felipe Ribeiro explica didaticamente no que consiste o Cerrado, analisando por que é um mito a ideia de que no bioma Cerrado há apenas seca.

Jorge Enoch Furquim Werneck Lima, pesquisador em Hidrologia da Embrapa Cerrados, afirma que esse bioma contribui para oito das 12 regiões hidrográficas brasileiras, além de ratificar que a água do Cerrado não é importante apenas para a manutenção do bioma, mas também para todas essas regiões.

Para o professor titular da Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC Goiás, Altair Sales Barbosa, enquanto o desejo de explorar o Cerrado tiver raízes estrangeiras, a possibilidade de criação de um programa racional de desenvolvimento será nula.

Já para a coordenadora do Laboratório de Sementes do Instituto do Trópico Subúmido – ITS da PUC Goiás, Marilda da Conceição Ribeiro e Barros, a flora do Cerrado é reconhecida por vários pesquisadores nacionais e internacionais como um grande celeiro na oferta de bioprodutos com aplicações em quase todos os setores da economia de modo direto e indireto.

O debate conta também com a contribuição do “desbravador da soja no Cerrado”, Romeu Afonso de Souza Kiihl, que frisa que o Brasil central, hoje, é responsável por mais da metade da soja que produzimos no país.

O economista, sociólogo, antropólogo e professor emérito de Ciências Econômicas na Universidade de Paris-Sul, Serge Latouche, esteve na Unisinos e conversou com a IHU On-Line.

Jacqueline Lima Dourado, doutora em Ciências da Comunicação pela Unisinos, professora do curso de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Piauí – PPGCOM/UFPI e membro do Grupo Cepos, colabora nesta edição com o artigo Estereótipos preconceituosos: telenovelas estabelecem um modelo de tolerância de olho no mercado homossexual.

Nélio Ott Junior, profissional que compõe a equipe de transportes da Unisinos, narra a sua trajetória de vida pessoal e profissional.

Na próxima semana estará no ar o novo sítio do IHU. Irá agradar? Trabalhamos para isso e esperamos que ele favoreça a leitura e a interatividade.

A todas e todos uma ótima leitura e uma excelente semana!

Fonte: IHU - Edição 382 | 28 Novembro 2011

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Temas: Biodiversidad

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