Bens comuns possibilitam economia que não visa o lucro

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Reunidos no Fórum Social Temático 2012, movimentos sociais e organizações políticas criticam a produção e consumo desenfreados enquanto pensam novas alternativas baseadas numa economia na qual o lucro não é o objetivo.

Jean Pierre Leroy, da Fase, acredita que uma economia dos bens comuns pode nos mostrar essa alternativa à economia capitalista.

O tema dos comuns é central para os grupos que estão organizando a Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental, evento paralelo a Conferência das Nações Unidas por Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que vai ocorrer em junho no Rio de Janeiro.

A ideia, explica Jean Pierre, é deixar que a sociedade também possa gerir o que é de todos, sem a necessidade de intervenção direta do estado ou de uma empresa privada. Um exemplo está na agricultura.

Diversos movimentos do campo trabalham por um novo modelo de cultivo, que fuja do modo de produção do agronegócio gerido por empresas transnacionais. Organizações camponesas como a de Rosângela Piorizani, do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), lutam por outro modelo de agricultura e por novas formas de viver e consumir.

Entenda mais sobre o conceito de bens comuns e sobre a agroecologia nesta reportagem. (pulsar)

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Reportagem - Bens comuns possibilitam economia que não visa lucro
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Agencia Pulsar Brasil, Internet, 27-1-12

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