Biodiversidade, sustento e culturas #115

A soberania alimentar não é um mito

O mundo perdeu a simplicidade com que o olhávamos apenas há poucos anos. O sinal de nossa época é a complexidade que pode nos engolir, nos deixando cegos ou fazendo cair nas armadilhas e nas “falsas soluções” promovidas pelas corporações ao caçarem, minuto a minuto, mais oportunidades para prevalecer, lucrar, e que seus esquemas sejam aceitáveis e sorridentes.

Nadando nessa complexidade, virou moda invocar a soberania alimentar como uma “alternativa”.

É utilizada nos espaços acadêmicos, nos movimentos rurais e urbanos, nas comunidades.

A Via Campesina a reivindica e a propõe como o coração do futuro. Aqueles que promovem a agroecologia como solução também a destacam como eixo de luta ou de articulação. Já é uma referência, embora não esteja claro para muita gente. Há pessoas e instituições que inclusive confundem “soberania alimentar” com “segurança alimentar”. Assim como a “agroecologia”, o termo “soberania alimentar” é motivo de disputa.Biodiversidade, sustento e culturas é uma publicacação trimestral da Alianza Biodiversidad, da qual o Centro Ecológico faz parte junto com outras 11 organizações. O uso e a conservação da biodiversidade, o impacto das novas biotecnologias, patentes e políticas públicas são parte da cobertura da revista que busca ser um vínnculo entre aqueles que trabalham pela gestão popular da biodiversidade.

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